Virtualização através de contentoresO que é a plataforma Docker?
Entender a virtualização através de contentores
A virtualização através de contentores, ou contentorização, permite criar diferentes ambientes virtuais no mesmo SO, com o objectivo de executar uma aplicação. Estes ambientes virtuais são chamados contentores e cada um deles tem um sistema de arquivos, um processador, uma RAM, etc. Cada aplicação localizada no contentor pode armazenar a sua biblioteca de ficheiros no mesmo.
Os diferentes ambientes partilham o mesmo núcleo (ou seja, o mesmo SO), mas não o incluem e continuam isolados um do outro. Por conseguinte, ao instalar contentores, não será necessário instalar um novo sistema operativo. É isso que diferencia as máquinas virtuais da virtualização de contentores.
Os diferentes ambientes são capazes de comunicar uns com os outros graças ao sistema operativo que partilham. A vantagem dessa solução é, portanto, a simplicidade do movimento da aplicação: menos recursos a considerar, como por exemplo espaço de memória ou RAM.
Docker: a plataforma de contentorização
A primeira versão do Docker foi lançada em 2014 e tem como objectivo simplificar a criação, implantação e gestão de ambientes virtuais. Num espaço de 5 anos, estima-se que a contentorização do Docker tenha abrangido mais de 3 milhões de aplicações, e que 37 mil milhões de aplicações foram descarregadas. Actualmente, até o gigante Microsoft utiliza o Docker, prova da eficiência e do desempenho desta plataforma de software. Mas o que é precisamente esta plataforma?
O Docker é um software de código aberto compatível com o Microsoft Windows, Mac OS e Linux. Inicialmente, foi desenvolvido apenas para o Linux, mas devido ao seu crescente sucesso, os seus criadores decidiram adaptá-lo a outros sistemas operativos.
Os componentes do Docker
A plataforma de software de contentorização Docker inclui sete componentes:
- O Docker Engine: uma ferramenta cliente-servidor para a instalação de contentores e implementação de aplicações num ambiente virtual isolado.
- O drive: para alojar imagens, contentores, assim como espaço de armazenamento, graças à criação de um daemon do servidor.
- A interface cliente SLI: permite ao utilizador Docker de controlar o daemon através da interface de programação da plataforma de software.
- Os Dockerfiles: trata-se simplesmente dos contentores criados pelo Docker.
- Docker Compose: esta ferramenta permite ao utilizador gerir os diferentes componentes num ambiente virtual isolado.
- O Docker Hub: este software on-demand oferece a possibilidade de partilhar aplicações alojadas em contentores numa biblioteca partilhada.
- O Docker Swarm: editado pelo Docker Engine, este modo equilibra as cargas do cluster.
Vantagens e desvantagens do Docker
A razão pela qual o Docker tem sido utilizado em grande escala desde o seu lançamento em 2014 deve-se às muitas vantagens que a plataforma de contentorização oferece aos seus utilizadores.
Vantagens
- Velocidade: a criação, implantação e gestão de contentores é muito mais rápida do que com outras ferramentas de virtualização de contentores, tornando-se a principal vantagem do Docker.
- Portabilidade: permite aos utilizadores criar e partilhar um grande número de contentores numa multiplicidade de hosts, independentemente do ambiente.
- Eficiência: em comparação com máquinas virtuais, são necessários menos recursos necessários para o desenvolvimento de aplicações no Docker.
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